Tuesday, August 22, 2006

Mulher da Vida


Ela é turrona, anda armada,
Gosta de armar o maior barraco,
Bebe pra caralho e dá risada,
Depois chora e fica um caco

Todo mundo por aqui já comeu,
Ela chupou até o pau do papa,
O do pastor ela disse que mordeu
E por muito pouco não capa

Diz que me ama mais que tudo
Só pra mim dá sem camisinha
Às vezes me acho um sortudo
Ganha bem rodando a bolsinha

Ela é tão bonita que dá gosto
Vê-la se aprontando para sair
Se tentam beijá-la, vira o rosto,
Na boca, só eu, não vai me trair

Dá casa, comida e roupa lavada,
Mas eu não tô nem aí pra isso
De mim, não reclama de nada
Acha escrever um bom serviço

Diz que me mata se eu deixá-la
E em seguida toma formicida
Eu sou poeta e não faço sala
Acho que achei a mulher da vida

Comedor de Ranho

Sunday, August 20, 2006

poesia


se achegue mais, bucetuda,
não fale nada, linguaruda,
vê se se enxerga, zoiúda,
e me dê de mamar, tetuda,
e me esfole o pau, bunduda,
e me chupe os bagos, bocuda,
e me fareje inteiro, nariguda,
e me meta a língua, orelhuda,
e me passe a perna, coxuda,
e me descabele todo, pentelhuda,
e me corte em nacos, dentuda,
agora engula essa porra, tesuda,
eu sou teu bonzão, minha boazuda!

Comedor de Ranho